Quando me pego com aqueles mesmos pensamentos que no passado eram tão confortantes, entendo que quando um amor acaba, ele acaba para não ter volta... O amor morre e não renasce, amor não é como uma fênix que renasce de sua cinzas, não é como um livro que ao acabar pode se ler de novo, não, o amor é algo que acaba, é como um chiclete que se mastiga e quando se perde o gosto, cuspimos, o amor é como uma flor que regamos e fertilizamos, mas mesmo que demore séculos ou apenas meses ou dias, o amor acaba e não há nada que façamos que possa o reviver... E em um jardim tão gigantesco que é o coração do ser humano, sempre nos deparamos com a flor que damos a maior das atenções, o amor é indispensável, é louco, é amável, é algo que não era pra ser mas é, é inexplicável, é intransponível, é, simplesmente, amor e ele, por si só, já é tao suficientemente grande que ao deparamos com um amor tão grande que nosso grande coração quer sair do peito para poder ter espaço para aquele amor, o sentimos bater na garganta, a perna treme, o lábio seca, as palavras escapam, o nervosismo aumenta, o amor cresce... A pessoa amada fica mais bonita, parece ser o unico brilho, um brilho eterno, num céu terrano onde vivemos os momentos mais intensos... Ai, se ela te olhasse do jeito que tu olhas para ela, talvez tudo desse certo e pela primeira vez, você entendesse que o amor, mesmo que acabe um dia, é tão intenso e tão bom que faz valer a pena cada segundo que se vive apaixonado.
"Can you ever forgive me for loving you?"
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